Navegando cada vez mais fundo no Universo Viking, tema de nossa Campanha de Inverno Winter of Warriors, chegou a hora de entender melhor por que as guerras eram tão importantes para os guerreiros nórdicos.

Mas afinal, o que estava por trás do destemor desses bravos guerreiros em combate?

Conheça as razões, crenças e circunstâncias que projetaram os vikings através do oceano, mar adentro na história.  Leia as runas lendárias abaixo!

GUERRA VIKING: EXPLORAÇÃO E PILHAGEM

Os vikings eram um povo guerreiro. Desde a infância, o combate era estimulado e a juventude era marcada pelas campanhas de exploração mar adentro. Entretanto, eles eram também um povo diverso e complexo, com profissões convencionais como ferramenteiros, artesões, agricultores e pescadores.

Mas, então, por que eles ficaram tão conhecidos pela sua destreza em combate e brutalidade?

Essa história tem início no ano de 787, data que marcou o primeiro contato entre os nórdicos e os anglo-saxões. Seria o primeiro de muitos conflitos, que durariam séculos adiante.

Pela experiência marítima singular, os guerreiros vikings eram capazes de explorar com eficiência os mares. Em seus imponentes navios longos em formatos dracônicos, denominados Langskip, eles combatiam com uma bravura incomum e utilizavam o elemento surpresa a seu favor.

De fato, com essa mobilidade tática característica, os vikings eram mestres do elemento surpresa. Conforme ensina o professor de arqueologia medieval da universidade de Aarhus, na Dinamarca, Else Roesdahl, expert em Vikings:

“Foi o que aconteceu em Lindisfarne, em 793 d.C. Os Vikings saíram do nada em um tipo de ataque surpresa que ninguém achou possível”.

Ou seja, era culturalmente normal e natural para os povos vikings explorar o oceano e realizar campanhas de pilhagem e saques a povos estrangeiros.

Em certo ponto, isso era até mesmo essencial para o intercâmbio tecnológico entre os povos, além das riquezas conquistadas.

Além disso, voltar vivo de saques e pilhagens, significava poder político e status, que poderiam garantir posições de poder na sociedade viking.

A GUERRA VIKING ATÉ VALHALLA

Durante a Era Viking, que durou de 793 a 1066, os tempos eram de matar ou morrer. Você já deve imaginar qual era a escolha dos vikings, não é?

Entretanto, os Vikings tinham um modo peculiar de ver a morte, principalmente, a morte em combate. Isso porque, esse tipo de morte era honrosa, e a honra, guerreiro, era mais importante que a vida para eles.

Nesse sentido, uma cena histórica ilustra muito bem a valorização da honra acima da vida do guerreiro viking.

Trata-se da saga de Magnus, O Descalço, o Rei Viking norueguês que tombou jovem em combate durante um saque na Irlanda.

O que esse rei falou, demonstra a mentalidade combativa de um viking de sua época:

”Reis foram feitos para honra, não para uma longa vida”

Entretanto, por que era honroso morrer em combate, guerreiro?

A resposta para isso se encontra na mitologia nórdica. Segundo a religião viking, aqueles que morressem em combate eram elevados pelas filhas de Odin (o Deus da Guerra) ao seu salão celeste, em Valhalla.

Lá, combateriam entre si até o dia do Ragnarok, quando se uniriam a Odin na maior guerra do universo entre os 9 Reinos, entre deuses, criaturas e monstros. Esses guerreiros se chamariam einherjar. Por isso, quando desatracavam de seus navios de guerra, aproveitando os conflitos internos dos Reinos Europeus, os Vikings possuíam um vigor anormal em batalha.

O EXÉRCITO VIKING NA GUERRA

Representação: Ragnar Lodbrok

Ainda que fossem especialistas em táticas de combate de rápida conquista, evitando a formação de defesas eficientes, com o elemento surpresa a seu favor, os Vikings eventualmente enfrentaram uma resistência forte nas costas europeias.

Mas os guerreiros nórdicos não desistiriam até penetrar as terras inglesas mais profundamente. Por isso, em 865 d.C, 3 dos filhos do lendário guerreiro Ragnar Lodbrok colocaram-se à frente para comandar uma massiva invasão contra os Reinos Anglo-saxões.

Assim, Hvitserk, Ivar o Desossado, e Bjorn Braço de Ferro partiram para a Inglaterra comandando um enorme exército de guerreiros Vikings. Os irmãos guerreiros conseguiram mais que vingar a morte de seu pai, Ragnar, pelo Rei Aella de Nortúmbria.

A grande invasão durou 14 anos, estimando entre 1000 e 5000 guerreiros, e derrubou 4 dos 5 reinos. Aliás, o único reino restante, Wessex, foi forçado a fazer as pazes com os Vikings.

DICA DE LEITURA: DICIONÁRIO DE HISTÓRIA E CULTURA DA ERA VIKING

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É uma leitura complementar excelente para aqueles que desejam se aprofundar nas nuances desse lendário povo, que marcou idiomas, culturas e locais por onde passou.

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Até Valhalla, guerreiro!

INVICTUS

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