No Mês da Mulher, preparamos uma série de textos que abordam a história, importância de mulheres que são exemplos para quem procura estar #ProntaPraTudo. 

A mulher guerreira está dia após dia se destacando com honra e destemor no universo tático – o que se reflete tanto nas redes sociais quanto na realidade do cotidiano da segurança pública e dos conflitos armados. Cada vez mais, ela conquista seu lugar nas fileiras de grandes unidades táticas de elite reconhecidas mundialmente pela eficiência em combate, como o T.I.G.R.E da PC-PR. 

Por isso, hoje vamos explorar com exemplos reais as histórias dessas guerreiras faca na caveira e suas trajetórias até os fronts de batalha, pois uma coisa é certa: não existe sexo frágil. Acompanhe a leitura e PRA CIMA! 

MULHERES NOS FRONTS DE BATALHA 

As mulheres não medem esforços quando o lema é vá e vença: no Brasil, um dos países mais violentos do mundo segundo a ONU, as guerreiras já somam o efetivo de 46.180 policiais militares em serviço, conforme recente pesquisa do MJSP de 2019. 

Embora percentualmente a parcela pareça pouca, vale dizer que as mulheres têm de lidar com cotas que variam até, geralmente, 20% das vagas nos concursos públicos das carreiras policiais. 

Entretanto, no Brasil, as bravas mulheres já tinham seu lugar na instituição policial militar desde o ano de 1955, em São Paulo. 

Nessa época, atenta à representatividade feminina já pujante em países como os EUA e outros da Europa, Hilda Macedo (assistente da cadeira de criminologia da escola de polícia paulista) defendeu em 1953 a criação de um corpo de polícia feminino. A argumentação da guerreira era além de seu tempo, e resultou em 1955 na criação do primeiro grupamento policial feminino do Brasil e da América Latina. 

O Corpo de Policiamento Especial Feminino, pertencente à Guarda Civil paulista, se dedicava a missões como a proteção de jovens e mulheres e teve como primeira comandante a combativa Hilda Macedo. 

Seu exemplo inspirou a participação de muitas outras mulheres nas forças de segurança, embora não fosse o primeiro exemplo de bravura de guerreiras brasileiras, como veremos a seguir. 

A PRIMEIRA BRASILEIRA A LUTAR NA GUERRA 

Fonte: Museu do Ipiranga

Maria Quitéria de Jesus. Esse é o nome da inesquecível e primeira guerreira combatente nascida na antiga São José de Itapororocas, 1797, na antiga província da Bahia. Sua mãe morreu quando ela ainda era criança, então Maria cresceu somente com seu pai, Gonçalo Alves de Almeida, agricultor e dono da Fazenda Serra da Agulha. 

Ele e outras pessoas tentavam, sem sucesso e aos moldes da época, impor a Maria Quitéria as tarefas da casa, mas seu espírito já parecia prever seu destino: adorava cavalgar e caçar manuseando espingardas. 

Sua história se confunde com a história da liberdade de seu estado e de nosso país. 

Naquela época, o Brasil disputava pela sua independência do Reino de Portugal, lutando contra a resistência portuguesa na região, que era palco de intensos combates. A Junta Provisória destacada para governar a Bahia em meio aos combates, enviou emissários convocando pessoas da região a se juntarem às linhas de combate. 

Por isso, nossa guerreira, até então uma simples habitante do Recôncavo Baiano, não pôde assistir a luta de sua casa: ignorou a negação de seu pai ao seu pedido, trajou a farda de seu cunhado e apresentou-se como soldado Medeiros. O nome de guerra seria posteriormente revelado falso por consequência dos combates travados no Rio Paraguaçu, local do seu batismo de fogo. 

Por outro lado, o que ficou claro foi sua coragem combativa, inegável inclusive pelos seus irmãos de farda. Isso ficou tão claro que uma vez encerrado o intenso combate em seu estado, ela foi convidada pelo então Imperador Dom Pedro I para uma audiência solene na Corte. 

Recebida como ícone de mulher guerreira, com menções honrosas, Maria recebeu em agosto de 1823, do próprio Imperador, a condecoração de “Cavaleiro da Ordem Imperial do Cruzeiro”, em sinal de sua bravura e coragem no combate ao inimigo. Por este motivo, ela foi a primeira brasileira a ingressar formalmente nas honrosas Forças Armadas brasileiras. 

Mesmo com o fim da monarquia brasileira, sua glória permanece preservada desde 1996 nessas ilustres Forças Nacionais, uma vez que Maria Quitéria de Jesus foi reconhecida como Patrono do Quadro Complementar de Oficiais do Exército Brasileiro. 

MISSÃO DADA É MISSÃO CUMPRIDA 

A representatividade feminina no universo tático, é inegável, tem ganhado terreno cada vez mais não só no Brasil, onde já temos mulheres generais, mas no mundo todo. Por exemplo, em 2020, uma soldado da Guarda Nacional conquistou seu lugar na unidade de elite da infantaria americana, conhecida como Green Beret. 

Dessa forma, ela (que por razões de segurança tem seu nome confidencial) tornou-se a primeira mulher a ingressar na tropa de elite do exército americano, até então a última sem a presença feminina. Essa conquista se tornou um marco histórico para o protagonismo feminino no universo tático e na comunidade de operações especiais. 

Indo além do marco norte-americano, desde 1980 a Noruega recebe mulheres em todas as funções militares que os homens podem ocupar. Enquanto a maior parte do Ocidente limitava a participação feminina nas forças armadas a funções administrativas de apoio, na Noruega, já era possível ter guerreiras nas linhas de frente do combate. 

Mas a maior conquista das guerreiras norueguesas veio em 2014, com a criação da ‘’Jegertroppen’’, a primeira unidade de operações especiais totalmente feminina do mundo. Sua criação reflete o espírito da mulher guerreira, que segue invicta sua jornada para a direção que desejar, sem quaisquer limites. 

A Jegertroppen ou ‘’caçadores’’ nasceu também da crescente necessidade percebida pelo exército norueguês de possuir mulheres altamente treinadas para atuar em países asiáticos. 

Nesses países, como o Afeganistão, a cultura local permite o contato de combatentes homens com as mulheres – o que prejudicava muito o sucesso na inteligência militar. 

Em tal contexto, guerreiras altamente treinadas foram consideradas altamente valiosas, não só pela expertise tática, mas pela ponte social que representam no trabalho de inteligência em campo. 

NA INVICTUS, AS GUERREIRAS TÊM LUGAR GARANTIDO 

Prestigiamos, apoiamos e acreditamos no crescente protagonismo da mulher guerreira nas linhas de frente do combate, destruindo o impossível todos os dias pelo exemplo. 

Por este motivo, somos incansáveis na missão de equipá-las com o que há de melhor, e estamos empenhados em fazer parte de suas missões rumo à vitória. Não é à toa que nosso time de desenvolvimento de produto se dedica na criação de equipamentos e acessórios com a melhor tecnologia para empregabilidade tática feminina. Quer conhecer estes produtos? Então dá uma olhada na Linha SKADI (clique aqui).

Por isso, alto brado a todas as guerreiras operadoras, que estão sempre #prontaspratudo, e cumprem a missão com força, honra e garra todos os dias por um país mais seguro. 

INVICTUS

Esse espaço pertence àqueles que buscam conhecer o próprio instinto, àqueles que treinam sem temer ou subestimar o desconhecido; aos que perseguem sonhos com pés firmes no chão, aos que buscam no preparo físico e mental a melhor maneira de viver em equilíbrio e autocontrole. Aqui você vai encontrar todas as novidades do mercado tático, militar e outdoor, no Brasil e no mundo.