A relação entre música e campo de batalha é, sem dúvidas, um fenômeno que atravessa séculos, culturas e diferentes povos. Desde o início de civilização, a sonância vem desempenhando diversos papeis, além de influenciar diretamente tanto guerreiros e combatentes, quanto às sociedades afetadas pelo conflito.

É por isso que hoje, iremos abordar de maneira mais aprofundada esta relação intrínseca, com conteúdo que você só encontra no Blog mais casca-grossa do Brasil. Por isso, aumente o som no talo e acompanhe a leitura. Adiante!

A MÚSICA NO CAMPO DE BATALHA: O CANTO DOS GUERREIROS

“Gongos e tambores são usados em batalhas, porque as vozes não são ouvidas; bandeiras e estandartes são usados, porque os soldados não podem ver um ao outro claramente. Os fogos, gongos e tambores são, normalmente, usados como sinais em batalhas de noite. As bandeiras e os estandartes são empregados em batalhas durante o dia.

O que se faz é adaptar a capacidade dos soldados para ver e ouvir. Os gongos, tambores, bandeiras e estandartes são como instrumentos para unificar o exército. Quando os soldados foram unificados, o corajoso não pode avançar só, e o covarde não pode se retirar sozinho. Esta é a regra para administrar um exército grande”.

Sun Tzu – A Arte da Guerra

500 anos Antes de Cristo, o General Chinês Sun Tzu, já tinha escrito sobre a importância da música ou, da sonorização ou uso de ruídos, dentro de uma batalha. Assim, entoar cantos ou tocar um ritmo de tambor tinha como objetivo amedrontar o inimigo, a comunicação entre diferentes pelotões e a inspiração e motivação dos seus guerreiros.

A coragem era viabilizada através desse tipo de demonstração, aumentando a moral de cada soldado presente no campo.

Essa prática se manteve durante milhares de anos, seja na Grécia e Roma antiga, nas cruzadas e durante os séculos XVI a XIX. Basicamente até o fim do combate corpo a corpo.

Uma das inúmeras histórias que temos nessa vertente é a que se conhece na América do Sul como “El tambor de Tacuarí”. O Soldado Pedro Ríos foi um jovem que participou como soldado no exército das “Províncias Unidas del Rio de la Plata”, no que hoje compreende a Argentina. Assim, este jovem morreu no campo de batalha, tocando o tambor” que alentava e dava ânimo às Tropas contra o Exército Espanhol, na cidade de Tacuarí, no Paraguai.

Hoje é lembrado como um prócer da luta pela Independência tendo diversos monumentos e lembrando sua coragem nos livros de história.

ELVIS PRESLEY, ROCK’N’ROLL E O SERVIÇO MILITAR

Outra história que marca a relação entre a música e a guerra foi a convocação do então roqueiro Elvis Presley para o serviço militar americano. Em 1958, nmilito auge da carreira, ele foi convocado pelas Forças Americanas e esteve no serviço militar obrigatório por dois anos.

Ele iniciou sua experiência como soldado em Fort Chaffee, perto de Fort Smith, Arkansas. Após o treinamento obrigatório, ele passou a maior parte do tempo na Alemanha, alocado na 3.ª Divisão Blindada em Friedberg, Alemanha, no coração do lado ocidental.

Desde o primeiro momento, ele não quis um tratamento diferenciado dos demais jovens de sua idade. Assim, foi nessa época que surgiu uma de suas frases mais famosas e icônicas: “O Exército pode fazer o que quiser comigo!”.

INOVAÇÃO MUSICAL NO CAMPO DE BATALHA

Algumas guerras estimularam a inovação musical.

Durante a Primeira Guerra Mundial, por exemplo, a introdução de instrumentos musicais portáteis, como o violão e a gaita de boca, permitiu que os soldados tocassem e cantassem músicas em meio às trincheiras, proporcionando um alívio temporário do ambiente hostil e tivessem um tempo de descanso e confraternização, mesmo sob perigo iminente.

CONTEÚDO EXTRA: 4 CURIOSIDADES EXPRESS SOBRE O ROCK

#1 – QUAL O DISCO DE ROCK MAIS VENDIDO?

O clássico “Back In Black”, do AC/DC, é o álbum mais vendido da história da música pesada. Até o dia de hoje, o trabalho lançado em 1980 já vendeu mais de 50 milhões de cópias vendidas em vinil ou cd.

#2 – A ORIGEM DO SÍMBOLO DO ROCK

Não se engane, o chifrinho com os dedos jamais teve origem satânica. O maior símbolo do Rock foi feito pela primeira vez por Ronnie James Dio, antigo vocalista da banda Black Sabbath.

Ele quis invocar o tranca-rua? Nada disso, guerreiro! Ele aprendeu a fazer o gesto com sua avó, uma italiana casca-grossa, como forma de espantar o mau olhado.

#3 – MAIOR PÚBLICO EM UM SHOW DE ROCK

Acredite ou não, o maior público de um show de rock aconteceu no Brasil. Foi no dia 31 de dezembro de 1993, quando Rod Stewart tocou para mais de 3,5 milhões de pessoas na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

#4 – A FÁBRICA DE VINIL DO PINK FLOYD

Um dos maiores discos do Pink Floyd, “Dark Side Of The Moon”, vendeu tanto que foi necessário que a gravadora construísse fábricas apenas para dar conta da prensa do vinil.

Lançado em 1973, o álbum vendeu mais de 45 milhões de cópias e ficou por mais de 14 anos nas paradas de sucesso dos Estados Unidos.

INVICTUS

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