Confira a segunda parte da matéria que fala sobre a Desert Storm, que nos inspirou para a Campanha de Verão 2022.

Neste artigo você vai ler sobre:

– A tecnologia bélica na Tempestade do Deserto.

– A Cobertura Midiática.

– Dicas de Leitura.

– Playlist exclusiva.

ATENÇÃO: LEIA A PARTE I AQUI

HOPE! Eis aqui a segunda parte de nosso artigo que fala sobre a operação Desert Storm. Nesta parte, iremos abordar assuntos que ficaram de fora da primeira parte do artigo. Por isso, se você não sabe direito o que estamos falando, pare agora mesmo de ler e vá para a parte I de nosso artigo (clique aqui). Se não, aproveite e pra cima!

A TECNOLOGIA BÉLICA NA TEMPESTADE NO DESERTO

Radares e GPS foram muito utilizados durante a Desert Storm

A guerra aérea durou aproximadamente 6 semanas, e abriu caminho para o ataque terrestre. O sucesso da operação Desert Storm se deu principalmente, pela implementação de tecnologias nunca vistas no campo de batalha.

Entre as inovações e novas tecnologias presentes no campo de batalha, destacam-se:

GPS para navegação baseada em satélites.

Sistemas de alerta de mísseis.

Tecnologia Stealth.

Radar de avião de vigilância mais avançado.

Bombas guiadas a laser com foco de precisão.

De fato, existia uma ressalva muito grande de que o exército do Iraque conseguisse disseminar armas biológicas através de mísseis. Por isso, a ofensiva aérea era constante e precisava ser a mais efetiva possível.

A ideia principal dos primeiros ataques aéreos era destruir completamente radares de alerta aéreo iraquianos, abrindo um corredor aéreo para que os aviões voassem com segurança e atacassem alvos iraquianos.

A missão foi um verdadeiro sucesso.

“Vimos os primeiros vislumbres na Desert Storm do que se tornaria a transformação do poder aéreo”

Paul Johnson – Político Americano

Outro ponto destacável foi a implementação da tecnologia GPS. Por se tratar de um terreno plano, sem áreas montanhosas, forças aéreas e terrestres sabiam exatamente onde estavam localizados, além de conhecer localização inimigas e seus deslocamentos. A paisagem era inteiramente deserta, sem estradas, sem terrenos e sem rios. E rolou uma verdadeira Desert Storm.

Ainda, o uso massivo de armamento guiado a laser permitiu que os aviões e helicópteros localizassem alvos iraquianos a partir de um ponto a laser. Isso aumentava a precisão e a eficiência dos ataques, reduzindo consideravelmente os danos colaterais.

Na Desert Storm, as Forças de Coalizão tinham a capacidade de ver dinamicamente o que estava acontecendo no campo de batalha em tempo real e executar comandos e deslocamentos precisos de tropas e de recursos.

A COBERTURA MIDIÁTICA DA DESERT STORM

O conflito foi altamente televisionado. Pela primeira vez na história, homens e mulheres dos quatro cantos do mundo viram imagens ao vivo dos bombardeios em solo iraquiano, de porta-aviões e de caças saindo.

A mídia mostrava, em primeira mão, o avanço das forças aliadas e da capacidade de fogo das Forças de Coalizão.

As imagens, fotos e vídeos que chegavam até o Brasil eram majoritariamente vindas das emissoras americanas. Foi a partir deste conflito que a CNN, por exemplo, criou o conceito de jornalismo 24 horas, com destaque para o repórter Peter Arnett, direto do front.

Por estas terras, tudo era noticiado nos programas de jornalismo diário, além de takes e flashes que eram colocados ao longo da programação diária, com gráficos explicativos, mapas e comentaristas especializados em conflitos e guerras.

O que hoje parece uma simples cobertura ao vivo, há 30 anos foi uma verdadeira revolução. Afinal de contas, guerreiro, não existia a internet, redes sociais e a popularização da telefonia móvel parecia mais um sonho utópico de ficção científica.

As primeiras imagens foram um marco revolucionário na TV mundial.

DICAS DE LEITURA – BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

Guerreiro, se você quiser aprofundar seus estudos sobre as guerras e a cultura árabe presente no Golfo Pérsico, deixamos a sugestões de leituras relevantes. A primeira é o livro Oriente Médio – De Maomé À Guerra Do Golfo, de Jurandir Soares, que faz uma análise social e cultural da região, do povo e da cultura da região do Golfo Pérsico.

Outro livro que recomendamos é Conflitos do Golfo Pérsico, de Marcos Antônio de Moraes. Nele, o autor aborda mais de 2.500 anos de histórias, com foco também nos conflitos armados da região, incluindo a Guerra do Golfo, intervenção americana no Iraque e a formação de grupos terroristas como Al Qaeda e ISIS, além dos desdobramentos de situações e conflitos petrolíferos.

Para os guerreiros que leem em inglês, recomendamos o livro Desert Storm Air War: The Aerial Campaign against Saddam’s Iraq in the 1991 Gulf Warque detalha toda a campanha Desert Storm e a investida aérea do exército de Coalização liderada pelos Estados Unidos.

DESERT STORM RADIO: A PLAYLIST DEFINITIVA

Para aproveitar o assunto, também disponibilizamos uma playlist em nosso Canal de Spotify, mostrando os principais sucessos que tocaram no ano da Operação Desert Storm. Afinal de contas, o ano de 1991 foi um dos maiores anos da história do rock e da música em si.

Você tem dúvidas? Então se liga: tem Pearl Jam, Motörhead, Sepultura, Red Hot Chili Peppers, Nirvana, Guns N’ Roses, Metallica, Death, U2, Pennywise… a lista é gigante! Uma curadoria com mais de cinco horas de música, pensada especialmente para nossos guerreiros.

CONCLUSÕES FINAIS DO ARTIGO

Como mostramos através de nosso estudo sobre o assunto, a operação DESERT STORM e a Guerra do Golfo foram um marco nos conflitos bélicos, sendo um verdadeiro divisor de águas na história.

A influência exercida pelos Estados Unidos, seja mostrando táticas militares e equipamentos nunca vistos, assim como a cobertura em tempo real, marcaram uma geração de guerreiros e guerreiras para sempre. Isso sem falar na música pesada produzida na época. Um prato cheio aos amantes do Rock e Heavy Metal.

Curtiu o texto? Então deixe o seu comentário aqui para nós, guerreiro!

INVICTUS

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