Forças de Operações Especiais do Exército Brasileiro comemoram 65 anos de serviço à nação. Conheça sua origem, que nasce com uma nação!
As Forças Especiais do Exército Brasileiro comemoram 65 anos de serviço de alta performance à nação brasileira neste ano.
Esses guerreiros são os responsáveis pela manutenção da Soberania Nacional, além de auxiliar na defesa de outros países em crise, como na missão de estabilização da ONU no Haiti.
Por isso, conheça hoje a origem das forças especiais no Brasil, seu desenvolvimento tático ao longo dos anos e sua jornada até os capacetes azuis da ONU.
BRASIL!
Origem das Forças Especiais Brasileiras
O destino é incerto. As circunstâncias? Não importam.
Atualmente, as Forças Especiais do Exército performam inúmeras missões sigilosas, das quais poucas temos notícia. Mesmo assim, eles estão aptos a operar em qualquer local do Brasil, a qualquer hora.
Mas uma coisa é certa, guerreiro: quando eles são chamados para a área conflagrada, a retaguarda inimiga treme.
Assim, a origem oficial das Forças Especiais do Exército Brasileiro nasce em 1957, fruto do intercâmbio técnico-militar entre as Forças Armadas do Brasil e dos Estados Unidos da América.
Essas informações, trazidas pelos EUA pelo então Major Gilberto, eram oriundas da doutrina moderna de operações especiais dos Rangers e Special Forces e foram posteriormente ajustadas às necessidades brasileiras.
Entretanto, guerreiro, a origem fundamental das Forças Especiais coincide com a nossa formação enquanto nação, na resistência singular brasileira frente à invasão holandesa em nosso solo que culminou na Batalha de Guararapes.
Quer entender melhor? Prossiga!
A Batalha de Guararapes
No ano de 1645, a insurreição pernambucana chegou ao seu auge contra o invasor holandês.
A insatisfação do povo contra seus impostos abusivos, imposição religiosa e escravização de nativos, além da projeção cada vez maior do poder estrangeiro no Brasil, alcançava níveis alarmantes.
Por isso, a batalha de Guararapes, unindo indígenas nativos, portugueses e ex-escravos sob o propósito comum da defesa da terra, o Brasil, a luta conquistou mais que a vitória.
Além de bem-sucedida, a batalha de Guararapes marcou o início da nacionalidade brasileira, além do próprio Exército Brasileiro.
Nesse sentido, junto à formação da identidade brasileira enquanto Nação, dois combatentes se destacaram nos frontes do conflito pelos valores fundamentais de disciplina e resiliência emanados nos campos de batalha.
Estes guerreiros, portanto, assentam as bases das Operações Especiais brasileiras:
Capitão Francisco Padilha
Ao longo da batalha de Guararapes, no século XVII, foi o responsável por comandar uma ”companhia de emboscada” utilizando-se de técnicas de guerrilha e emboscadas ainda atuais nas ações de comandos modernos.
Além disso, uma de suas emboscadas neutralizou o Comandante holandês Johan van Dorth, que havia conquistado as fortalezas dos portos São Marcelo e Santo Antônio da Barra, em Salvador.
Isso foi fundamental para barrar o avanço holandês.
Em 2006, o Capitão Francisco Padilha, tombado em combate, foi honrosamente homenageado: seu nome estampou a denominação histórica do 1º Batalhão de Operações de Comandos, então ”Batalhão Capitão Francisco Padilha”.
Sargento-Mor Antônio Dias Cardoso
Militar por vocação, Antônio Dias Cardoso assentou praça como soldado em 1624, quando sua jornada repleta de atos heroicos em batalha dava seus primeiros ares.
Seus feitos de liderança tenaz nos momentos mais cruciais da Primeira Batalha de Guararapes, em 1648, e na Segunda, no ano seguinte, marcaram esse guerreiro com inestimável valentia nas linhas de frente dos sangrentos combates.
Por isso, em novembro de 1991, o operador especial do Brasil recebeu sua homenagem mais que merecida: o 1º Batalhão de Operações Especiais recebeu a denominação histórica em seu nome, como ”Batalhão Antônio Dias Cardoso”.
Dessa maneira, eternizaram-se os nomes desses guerreiros distintos, inexoráveis em sua doação de corpo e alma à Arte da Guerra pelo Brasil.
Linha do tempo das Forças Especiais do Exército Brasileiro
As Forças Especiais do nosso exército passam por contínuo aprimoramento, seja na organização militar, no aperfeiçoamento tático dos seus guerreiros, ou na qualidade do seu armamento. Por isso, destacamos abaixo alguns dos seus principais momentos em uma linha histórica:
1957: surgimento do primeiro Curso de Formação de Operações Especiais. Com três pioneiros, experiências da Segunda Guerra Mundial.
1968: criação da primeira unidade de Forças Especiais, o destacamento de Forças Especiais.
1983: ampliação da estrutura militar com a criação do 1º Batalhão de Forças Especiais no forte do Camboatá, em Guadalupe. O Batalhão é composto por Companhia de Ações de Comandos, Companhia de Forças Especiais e Núcleo de Formação de Operações Especiais.
2002: criação da Brigada de Operações Especiais.
2003: criação da 3º Companhia de Forças Especiais em Manaus, para operações especiais em território amazônico.
Armamento utilizado pelas Forças Especiais
Quando o assunto é operações especiais, além do treinamento absolutamente rigoroso, é normal questionar quais armas são utilizadas pelas Forças Especiais.
Por isso, conheça a seguir alguns dos armamentos, que se sabe, são empregados pelos COMANDOS em suas missões:
Metralhadora MAG (7,62 mm)
A FN MAG é uma das metralhadoras leves mais utilizadas do mundo. Sua fabricante belga, a FN, está em mais de 80 países além do Brasil.
Sua sigla ”MAG” significa ”metralhadora de suporte geral”, o que se justifica pela sua utilização tática versátil (pode ser empregada como arma coaxial em helicópteros, carros de combate ou mesmo no combate a pé dos infantes).
Além disso, sua utilização é predominante em áreas amplas e conflagradas, devido ao seu longo alcance e poder.
Fuzil Colt m4 (5,56 mm)
Com plataforma AR altamente personalizável e uso consagrado em ambientes operacionais urbanos, o Fuzil Colt M4 também é utilizado pelas Forças Especiais do Exército Brasileiro.
Esse incrível fuzil é uma variação da veterana da Guerra do Vietnã, o AR-15, amplamente testado em combate e aperfeiçoado ao longo das décadas.
A variação específica em questão foi criada pela Colt, após esta adquirir a patente de fabricação do projeto criado pela fabricante ARMALITE.
Fuzil Barret (.50-antimaterial)
Utilizando o calibre .50 ou 12,7X99 mm NATO, o Fuzil Barret M-82A1 é o pesadelo de qualquer blindado, guerreiro.
Com um alcance efetivo assustador de até 1.800 m, o Barret é antimaterial por uma razão: destrói pequenos veículos, aeronaves em terra, blindados e, é claro, snipers inimigos a longas distâncias.
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A todos os heróis anônimos que guerreiam por nós, um alto brado: BRASIL!
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