Saiba em detalhes sobre como o BOPE e os Caveiras gerenciam uma ocorrência de alta complexidade, mostrando o que é ser #ProntoPraTudo.

Hope! Se você entende um pouco sobre Operações Especiais, sabe que o Batalhão de Operações Policiais – BOPE, é a força de operações especiais da Polícia Militar.

Unidade de elite, reúne os operadores táticos que estão na linha de frente de ocorrências de alta complexidade em áreas urbanas. A atuação desta unidade é feita por meio de intervenções com uso de armamento e equipamento especializado, bem como técnicas próprias, desenvolvidas para manter a alta performance e a vitória em qualquer missão.

Recentemente abordamos o assunto “ENTENDA OS 11 MANDAMENTOS DAS OPERAÇÕES ESPECIAIS” e, agora, dando sequência, queremos apresentar algumas informações relacionadas com a atuação da unidade durante o gerenciamento de uma crise.

Ficou interessado? Então guerreiro, acompanhe a leitura e Não Pede Para Sair! Saiba em detalhes:

QUAL O CONCEITO E AS CARACTERÍSTICAS QUE UM EVENTO PRECISA TER PARA ATIVAR O PROTOCOLO DE GERENCIAMENTO DE CRISE DO BOPE SANTA CATARINA?

Para que o Batalhão de Operações Policiais – BOPE de Santa Catarina considere uma ocorrência como crise tem que ser considerado um evento crucial, que exija uma resposta especial da Polícia Militar, que os meios ordinários não ofertem, mas que o Batalhão de Operações Especiais tenha esta condição.

Assim sendo, é através de alternativas táticas o BOPE possa trazer uma solução aceitável para a ocorrência de alta complexidade, que nós chamamos de crise. As alternativas clássicas são: tiro de precisão/comprometimento, invasão tática, negociação e técnicas não letais. Esta última, por exemplo, é muito utilizada em situações de suicídio armado.

fonte: @pmsc_bope

QUAL A IMPORTÂNCIA DO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO – POP?

Dentro da Polícia Militar temos vários POP’s para diversos tipos de ocorrência. E para cada especificidade, cada demanda, existe um Procedimento Operacional Padrão. Por isso, são condutas que são programadas, sendo previamente estudadas e treinadas. O operador ele já possui o conhecimento e sabe como agir diante de uma situação determinada. É pra isso que serve.

QUAL A PRINCIPAL FUNÇÃO DO PRIMEIRO INTERVENTOR EM OCORRÊNCIAS DE CRISE?

Dentro das Alternativas Táticas, as especialidades só podem ser executadas pelos Caveiras, policiais formados para Operações Especiais, locados no BOPE e Comando De Operações De Busca, Resgate e Assalto – Cobra, com toda sua plenitude e profundidade na tomada de decisão.

Agora, a primeira intervenção é dada pelos policiais de rádio patrulha, aqueles que primeiro se deparam com uma ocorrência de crise. Então ele tem cinco passos para seguir quando se depara com uma ocorrência de crise: conter, isolar, estabelecer contato sem concessões, coletar informações e acalmar o causador. Após a implementação deste protocolo, aciona o BOPE para implementar as alternativas táticas.

O trabalho do primeiro interventor é de suma importância pois, se a intervenção foi bem feita, o cenário está estabilizado, contido, isolado, quais os critérios e o causador da ocorrência, etc.

Isso tende a que a solução da crise seja mais rápida. Agora, se a intervenção primária não for bem executada, pode ocasionar uma solução bem mais complexa ao aplicar o protocolo de gerenciamento de crise.

Por isso, o emprego do primeiro interventor é muito saudável dentro da Instituição pois ele evita que tragédias aconteçam já de cara e prepara o terreno para que os operadores especiais cheguem com profundidade na aplicação de alternativas táticas.

fonte: @pmsc_bope

QUAL A TIPOLOGIA QUE O CAUSADOR DE EVENTO CRÍTICO – CEC COSTUMA TER?

Dependendo da ocorrência, essa pessoa vai ter uma personalidade, ele vai ter uma tipologia, nos chamamos. Dividimos classicamente em alguns comportamentos predeterminados como suicida, indivíduo mentalmente perturbado, criminoso habitual, criminoso profissional… Ou seja, perfis que se envolvem, que são causadoras de um evento crítico.

Se encaixando dentro de perfis preordenados, a gente já sabe mais ou menos como trabalhar e como conduzir essa ocorrência. Isso é denominado tipologia dos Causadores de Evento Crítico – CEC

fonte: @pmsc_bope

DENTRO DE UMA ZONA OPERACIONAL, QUAL A MELHOR MANEIRA DE CONTER CURIOSOS LOCALIZADOS NO PERÍMETRO EXTERNO?

Nós temos vários perímetros e várias áreas de isolamento, como ponto crítico, área morna, área segura… O que a gente faz é distribuir atribuições durante a crise. Os curiosos, geralmente, ficam contidos e afastados, custodiados por policiais e com fita zebrada. Ainda, muitas vezes, é possível ter um delimitador visual. Isso pode influenciar no desenvolvimento de uma ocorrência de maneira negativa.

Por isso, é fundamental que o perímetro seja isolado e, quando possível, com um delimitador visual. Por exemplo: Uma pessoa que está ameaçando em se jogar de uma sacada. Se tiver amplo público observando de maneira próxima, pode ocasionar um incentivo ou provocação, encorajando o ato. Evitar o espírito de massa é imprescindível.

“Não pergunte se somos capazes, dê-nos a missão!”

BOPE SC

Guerreiro, esperamos que você tenha curtido o artigo. Nossa honra máxima ao BOPE SANTA CATARINA por ter recebido nossa equipe de forma tão fraternal e atenciosa. Nosso máximo respeito a todos os Caveiras Catarinenses e do Brasil! Caveira!

TODAS AS IMAGENS FORAM RETIRADAS DO INSTAGRAM DO BOPE SC

INVICTUS

Esse espaço pertence àqueles que buscam conhecer o próprio instinto, àqueles que treinam sem temer ou subestimar o desconhecido; aos que perseguem sonhos com pés firmes no chão, aos que buscam no preparo físico e mental a melhor maneira de viver em equilíbrio e autocontrole. Aqui você vai encontrar todas as novidades do mercado tático, militar e outdoor, no Brasil e no mundo.