Conheça a história e todos os detalhes do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), unidade de elite da FAB, também conhecida como PARA-SAR.
A missão é perigosa? Quais são os riscos oferecidos aos operadores? Envolve locais de difícil acesso, onde poucas pessoas possuem treinamento, veículos e técnicas para encarar? Então, guerreiro, pode ter certeza de que o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento – EAS, também conhecido como PARA-SAR, será acionado!!!!!!
Aliás, o termo PARA-SAR, que deriva das palavras “PARA” de paraquedistas, e ‘SAR’ do inglês Search and Rescue (busca e salvamento) é também muito utilizado para se referir ao Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento.
Ele é o esquadrão de elite da Força Aérea Brasileira, responsável pelas operações especiais, instruções específicas e especializadas, além de busca e resgate de vítimas em acidentes aéreos e desastres naturais, dentre tantas outras missões.
Para conhecer um pouco mais sobre a rotina desta Unidade operacional ligada à FAB, conhecer sua história e saber como entrar, basta acompanhar o artigo que preparamos pra você, fazendo aquele rasante.
HISTÓRIA
A história da unidade está ligada diretamente à história do paraquedismo da FAB. Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, militares brasileiros, realizaram cursos de aperfeiçoamento nos Estados Unidos.
Esta iniciativa, por sua vez, fez surgir no Brasil a Escola de Paraquedistas, atual Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, do Exército Brasileiro.
Em 1949, teve início o primeiro Curso Básico Paraquedista no Brasil, e em 1959, forma-se no atual Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, os primeiros paraquedistas militares da Aeronáutica, composta por três oficiais e cinco sargentos, que são os pioneiros e idealizadores do que é o atual PARA-SAR. Após a conclusão do curso de paraquedista militar no EB, esses mesmos militares rodaram o Brasil e o Mundo realizando outras capacitações e cursos, como alguns bem conhecidos no meio militar, como: Guerra na Selva – EB, CMAUT – MB, Precursor Paraquedista – EB, entre outros na América do Norte e Europa.
Assim, no dia 2 de setembro de 1963 criou-se a Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento, concebida pelo então Ministério da Aeronáutica. Já em 20 de novembro de 1973, a Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento foi transformada em Esquadrão, recebendo a incumbência de realizar as missões especiais da Força Aérea Brasileira.
O primeiro Curso Operacional, visando padronizar, uniformizar e consolidar uma doutrina própria e adequada para as operações executadas pelo Unidade, aconteceu em 1968.
Ele focou em situações específicas das missões especiais, aplicadas nas operações aérea, aeromóvel e aeroterrestre, de responsabilidade do então Ministério da Aeronáutica.
O EAS foi sediado no Lendário Campo dos Afonsos, “Berço da Aviação Militar Brasileira”, no Rio de Janeiro, desde a sua criação, até 2010, quando toda a unidade foi transferida para a Base Aérea de Campo Grande, em Campo Grande – MS, devido ao posicionamento geopolítico estratégico da região central do Brasil.
A história da unidade está ligada diretamente à história do paraquedismo da FAB. Logo após o fim da Segunda Guerra Mundial, militares brasileiros, realizaram cursos de aperfeiçoamento nos Estados Unidos.
Esta iniciativa, por sua vez, fez surgir no Brasil a Escola de Paraquedistas, atual Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, do Exército Brasileiro.
Em 1949, teve início o primeiro Curso Básico Paraquedista no Brasil, e em 1959, forma-se no atual Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, os primeiros paraquedistas militares da Aeronáutica, composta por três oficiais e cinco sargentos, que são os pioneiros e idealizadores do que é o atual PARA-SAR. Após a conclusão do curso de paraquedista militar no EB, esses mesmos militares rodaram o Brasil e o Mundo realizando outras capacitações e cursos, como alguns bem conhecidos no meio militar, como: Guerra na Selva – EB, CMAUT – MB, Precursor Paraquedista – EB, entre outros na América do Norte e Europa.
Assim, no dia 2 de setembro de 1963 criou-se a Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento, concebida pelo então Ministério da Aeronáutica. Já em 20 de novembro de 1973, a Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento foi transformada em Esquadrão, recebendo a incumbência de realizar as missões especiais da Força Aérea Brasileira.
O primeiro Curso Operacional, visando padronizar, uniformizar e consolidar uma doutrina própria e adequada para as operações executadas pelo Unidade, aconteceu em 1968.
O ingresso para compor o quadro de Operadores é voluntário. Durante anos era possível para todos os militares de carreira da FAB de qualquer quadro, bastava ser aprovado em um rigoroso teste de aptidão física e analise da vida profissional e pessoal, só assim o pretenso estava apto a ser matriculado nos cursos de formação operacional do PARA-SAR.
Na atualidade o ingresso permanece voluntariado, porém sendo exclusivamente restrita a Oficiais dos quadros de Infantaria e Sargentos dos quadros de Infantaria, Saúde, Comunicações e Material Bélico.
Para compor o efetivo de apoio e administração, todos os outros quadros de Oficiais e Praças da FAB, podem ser designados para a unidade.
FORMAÇÃO OPERACIONAL
A formação operacional é a mais extensa de todas as unidades de Opesp Brasileiras. Com a duração em média de 2 anos. Se assustou???? Mais é isso mesmo! A formação completa e concluída após a conclusão dos seguintes cursos:
– Curso de Comandos de Força Aérea (CCFA): O curso tem a duração de 98 dias, sendo abordado instruções visando o cumprimento das ações de contraterrorismo, ações direta e reconhecimento especial, entre outras. Na atualidade o CCFA é a porta de entrada para ingressar na unidade.
– Curso de Busca e Resgate e Resgate em Combate (CSAR): O curso tem a duração de 98 dias, sendo abordado instruções, visando o cumprimento das ações de busca e resgate e busca e resgate em combate. O Curso SAR, como é conhecido, também forma militares que irão mobilhar as equipes de busca e salvamento das unidades aéreas da FAB, espalhadas pelo pais.
– Curso Básico Paraquedista Militar (CBPqdt): Tem a duração de 45 dias e visa capacitar o operador a realizar o salto com paraquedas semiautomático, como forma de infiltração no terreno para o cumprimento das missões. Durante muitos anos foi o curso de iniciação na unidade.
– Curso de Mergulho Militar (CMAUT-M): Tem a duração de 45 dias e visa capacitar os operadores a cumprirem as operações subaquáticas de Opesp e Busca e Resgate.
– Curso de Mestre de Salto e Precursor Paraquedista (CMSPrec): Tem a duração de 45 dias e visa capacitar o operador a realizar o lançamento, de solo ou de bordo, de tropa paraquedistas.
– Curso de Salto Livre Militar (CSLM): Tendo a duração de 30 dias e visa capacitar o operador a realizar a infiltração no terreno através do salto com paraquedas em grandes altitude. A diferença desse curso para o Básico Paraquedista é o tipo de paraquedas usado e altura do salto, que pode ser de 12000 a 45000 pés de altura.
– Curso de Guiamento Aéreo Avançado (CGAA): Tendo a duração de 30 dias e visa capacitar o operador a realizar o guiamento, do solo e próximo ao alvo, de um ataque aéreo com precisão de uma aeronave de ataque ar-solo e realizando a avaliação imediata de danos e efetividade da ação.
– Curso de Mestre de Salto Livre Militar (CMSLM): Tendo a duração de 30 dias e visa capacitar o operador a realizar o lançamento de tropa paraquedista no terreno, usando o paraquedas de salto livre e a grande altitude.
A formação sofreu mudanças desde a criação da unidade. Tais evoluções e adequações foram motivadas pela evolução de vetores, tecnologias, técnicas e cenários nacionais e internacionais. Durante o passar dos anos alguns cursos foram modificados na sua nomenclatura ou até mesmo desmembrados em dois ou mais cursos, chegando ao modelo atual, disposto acima.
Ainda, existem outros cursos como: Atirador de Precisão, Explosivista e Piloto Tandem, que complementam a formação do membro do PARA-SAR.
Somente a conclusão de todos os cursos acima, que são obrigatórios na formação operacional, o militar é habilitado como OPERADOR ESPECIAL.
O TÍTULO DE PASTOR
Este é o título conquistado pelo militar que alcança o nível operacional completo, sendo aprovado em todos os cursos da Unidade. Ele recebe um número e passa a ser incluído na Ordem dos Pastores.
O nome é uma alusão ao cão de raça Pastor Alemão, pois ele carrega todas as características de um membro da elite das Operações Especiais: Companheiro, Amigo, Leal, Vigilante, Adestrado e Agressivo quando necessário.
O idealizador do título foi o Major Coimbra, um dos pioneiros e que comandou o PARA-SAR .
O EMBLEMA DA UNIDADE
Escudo francês, com o campo em blau (azul-cerúleo), simbolizando o céu, um dos campos primordiais de atuação da Unidade desde 1963. À destra do chefe, aparece o gládio alado em jalne (amarelo), símbolo da Força Aérea Brasileira.
Abrangendo todo o campo, destaca-se, em alaranjado com as cordas em sabre (preto), um paraquedas, símbolo maior do Esquadrão – engenho cujo emprego se dá em várias missões. Em abismo, brocante ao paraquedas, aparece a pata de uma águia na cor alaranjada, empunhando uma faca em prata (branco) e sabre (preto) em posição de pala, simbolizando a honra e o ânimo guerreiro dos componentes do Esquadrão. A faca possui no seu cabo, uma cabeça de águia e no guarda-mão, o distintivo de paraquedista militar do Exército Brasileiro – de onde são oriundos os pioneiros do Esquadrão.
Retirado na íntegra do Site da FAB
BORA CONHECER A ROTINA DO PARA-SAR?
Para conhecer um pouco sobre a rotina e o treinamento do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento – EAS da FAB, assista ao vídeo produzido pela FABTV:
CONTEÚDO EXTRA – FABCAST: O PODCAST DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA
Guerreiro, caso você queira ficar por dentro de tudo o que acontece no mundo da Força Aérea Brasileira, recomendamos acompanhar o FABCAST. De autoria própria, o programa aborda semanalmente assuntos de interesse comum, como histórias militares, ações do cotidiano e conhecimentos gerais ligados à aeronáutica.
Você pode acompanhar através do site da FAB (clique aqui) ou acompanhar através do Spotify:
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