Na semana do Brasil, trazemos algumas informações e curiosidades sobre um dos momentos mais importantes de nossa história.
O mito da caverna é uma das metáforas mais conhecidas da história do homem, guerreiro. Criada pelo filósofo grego Platão, a história explica a condição de ignorância em que vivem os seres humanos, aprisionados pelos sentidos e os preconceitos que impedem o conhecimento da verdade e da liberdade.
Se livre, independente e soberano é uma das coisas mais importantes na vida e, também, para um país. Não estar submetido à opressão e ter o poder de escolha demonstra autoridade e livre escolha.
Nós somos um país livre e devemos sempre lutar por isso. Afinal, ao longo da história, muitos homens e mulheres lutaram, derramando sangue e suor, pela garantia do seu direito de escolha.
Do meu direito de escolha.
DE NOSSO DIREITO DE ESCOLHA!
Por isso, em tempos sombrios e de ameaça aos nossos valores e ideias, queremos lembrar de algumas informações relevantes sobre este feito histórico, que iniciou a escrita com tinta dourada ao livro nacional que conta a história por LIBERDADE.
#1 – O “FICO” E A REBELIÃO DE AVILEZ
Desde 1821, Dom Pedro I estava sendo pressionado para retornar a Portugal. E ele quase retornou. Contudo, foi convencido a permanecer em nossas terras, de detrimento de mobilizações organizadas por defensores da ideia da independência e liberdade.
Assim, no dia 9 de janeiro ele resolveu ficar de vez no Brasil e liderar o movimento em prol da Liberdade Nacional. Este dia foi conhecido como “Dia do Fico”.
Contudo, nem tudo foi pacífico. A coroa portuguesa ordenou que Jorge Avilez Tavares, então governador das Armas da Corte e Província do Rio de Janeiro, ultimasse o então príncipe a retornar. Por este motivo, Avilez amotinou-se com cerca de 2.000 soldados a fim de tentar derrubar o príncipe.
A reação do nosso libertador foi rápida e cirúrgica: ordenou que mais de 10 mil soldados da Guarda Real, leais a Dom Pedro I, cercassem o local e entrassem para liquidar o inimigo.
Mas isso não foi necessário. Avilez reconheceu a derrota e acatou a ordem dada por Dom Pedro I de voltar para Portugal.
#2 – OS MANIFESTOS DE AGOSTO DE 1822
Os escritos chamados “Manifestos de Agosto” tiveram também grande importância no processo de Independência Nacional.
Eles foram redigidos por duas das principais lideranças desse processo, Gonçalves Ledo e José Bonifácio. Cada um desses manifestos defendia uma orientação política a ser seguida pelo Brasil após a Independência.
O primeiro manifesto, com data de 1º de agosto, foi o escrito por Gonçalves Ledo e era favorável com a ruptura total com a Coroa Portuguesa. Já no dia 6 de agosto apareceu o segundo manifesto, de autoria de José Bonifácio, era um pouco mais moderado, mas logicamente defendia a emancipação e a soberania brasileira.
Estas escrituras foram divulgadas amplamente entre a população inflamando ainda mais o sentimento patriota.
#3 – A VERDADE SOBRE A PINTURA INDEPENDÊNCIA OU MORTE
A pintura, considerada a representação mais consagrada e difundida do momento da Independência do Brasil, foi pintada somente em 1888, ou seja, 66 anos depois do marco da Liberdade Nacional.
De autoria do pintor Pedro Américo, a obra também é conhecida como “O Grito do Ipiranga”, detém a técnica óleo sobre tela, possui dimensões de 415 cm x 760 cm e está exposta no Museu Paulista da USP, em São Paulo.
#4 – ESTADOS UNIDOS: O COIRMÃO DA LIBERDADE
Embora tenha acontecido somente em 1824, os Estados Unidos da América foram o primeiro país do mundo a reconhecer a independência do Brasil.
Desde então e ao longo da história, os governos americano e brasileiro vêm estreitando os laços e sendo parceiros, seja no campo político, bélico ou econômico, com inúmeras ações em conjunto.
#5 – O HINO DA INDEPENDÊNCIA JÁ ESTAVA PRONTO, BRADANDO PELA NOSSA LIBERDADE
Evaristo Ferreira da Veiga e Barros é o nome do Brasileiro que escreveu o Hino da Independência. Como os ventos libertários estavam assoprando de maneira intensa em agosto de 1822, Evaristo foi astuto e não perdeu tempo: registros mostram que, no dia 16 de agosto, ele escreveu e apresentou a alguns conhecidos revolucionários.
Inicialmente a composição recebeu o nome de “Hino Constitucional Brasiliense”, com música de Marcos Portugal.
Ele foi transformado em Hino da Independência e musicado por Dom Pedro I, em 1824.
No marco do centenário da Independência, em 1922, ele foi resgatado e voltaria a ser executado.
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