Nas polícias, a utilização em operações varia de patrulha, detecção e guarda, e tornou-se elemento fundamental na atividade policial especializada. Os guerreiros K9 constatam que os cães são definitivamente os melhores amigos do policial.
A relação entre cachorros e humanos, guerreiro, primeiramente calcada na atividade de caça, remonta a 8000 anos atrás, conforme entalhes encontrados na Arábia Saudita.
A parceria foi e continua sendo, até os dias de hoje, uma questão de sobrevivência e amizade. QAP? Prossiga!
K9: O QUE É?
Literalmente, cão em treinamento de ataque.
Os K9 são cachorros especialmente adestrados para o emprego policial em uma variada gama de funções como detecção, guarda, resgate e patrulhamento. O termo K9 foi adotado pelas forças policiais do contexto militar norte-americano, no qual foi oficialmente criado.
Esses guerreiros de 4 patas passam por um rigoroso adestramento e, ao final, devem ser totalmente obedientes e responsivos aos comandos de seu tutor policial, sem hesitação.
Os K9 são normalmente classificados em:
Patrulheiro: cumprem missões de patrulha como a proteção dos policiais, ‘’limpeza’’ tática conjunta em ambientes, e guarda em áreas controladas.
Farejador: cumprem missões relacionadas à detecção de ou materiais explosivos ou drogas. Um K9 só pode ser treinado para uma natureza de odor específica.
OS PRIMEIROS K9 ERAM CÃES DE GUERRA
Cães de guerra foram amplamente utilizados desde o Império Romano, à época, com a principal função de guarda e combate. Ao longo dos séculos, a evolução das técnicas de adestramento e as circunstâncias das guerras mudaram as perspectivas para os combatentes de 4 patas.
Os países pioneiros no emprego dos cães de guerra precursores dos K9, foram Alemanha e Bélgica, ao longo da Primeira e Segunda Guerra Mundial. Nesse período, os cães de guerra chegaram a somar um efetivo de 200 mil na Alemanha e 120 mil na Bélgica.
Ambas as forças armadas utilizaram o cão da raça Pastor Alemão, em decorrência de ser uma raça de grande massa muscular, inteligência, fidelidade, cooperação fácil e com alto potencial lesivo controlado. Ele foi empregado nesse período principalmente para as funções de patrulha, detecção de inimigos e explosivos como minas terrestres.
K9, O MELHOR AMIGO DO POLICIAL
O emprego do cão na Segurança Pública e nas forças policiais contou com o pioneirismo norte-americano, em 1931. Eles iniciaram a utilização dos cães para os fins de prevenção e repressão ao crime, desenvolvendo um programa de adestramento que logo foi expandido do departamento de Berkeley, na Califórnia, para o FBI (Polícia Federal) e o DEA (Departamento de Repressão a Drogas).
Já no Brasil, o emprego tático de cães se deu 19 anos depois, em 1950, tendo sido o estado de São Paulo o primeiro a apostar nos cães enquanto ferramentas preciosas no policiamento da Força Pública de São Paulo (atual PMESP). O canil pioneiro iniciou com apenas 4 cães policiais.
Aliás, sua criação inicial foi muito questionada por setores da sociedade e o próprio governador à época. Muitos acreditavam que a presença dos cachorros se tratava de um luxo inútil.
A ameaça da extinção do canil foi calada de vez com o resgate do menino chamado Eduardo, em 1956, pelo soldado e tutor José Muniz junto ao seu parceiro de trabalho, o cão farejador Dick, que havia sido resgatado das ruas 3 anos antes pelos militares.
Com a missão cumprida, além de garantir a continuação do canil, tanto Muniz quanto o Pastor Alemão Dick foram promovidos a cabos da Polícia Militar de São Paulo.
RAÇAS DE CACHORROS POLICIAIS
Dentre as raças destacas, temos as seguintes:
– Pastor Belga de Malinois
– Pastor Alemão
– Bloodhound
– Rottweiler
– Pastor Holandês
– Labrador Retriever
É importante destacar que cada K9 é um cão policial único, guerreiro. Por isso, fatores como aptidão física, agilidade no aprendizado, saúde e massa muscular, apesar de contar com predisposições genéticas específicas de cada raça, podem variar.
No entanto, essas são as principais raças de cães policiais ou K9 utilizadas mundo afora no dia a dia policial e na Segurança Pública, reconhecidas pela sua eficácia em campo. Embora todo cão possa ser adestrado, raças como essas se sobressaem naturalmente para o trabalho policial.
COMO É O TREINAMENTO E A CARREIRA DO K9?
O K9 inicia seu serviço ainda filhote: por volta dos 2 meses do pequeno guerreiro, é realizado um treinamento básico com socialização e obediência a comandos básicos como sentar e deitar.
Nesse estágio, o policial tutor observa seu perfil comportamental e a aptidão do cão é investigada. Além disso, cria-se uma familiaridade entre tutor e cão, facilitando o trabalho policial e o reconhecimento do cão para com seu parceiro de patrulha.
Já a partir de 1 ano de idade, os K9 começam a receber um adestramento mais específico às funções que irão desempenhar, como exposição a odores de droga, armas de fogo ou explosivos (conforme a aptidão natural observada de cada um).
No entanto, não se limitam a lapidar seus olfatos incrivelmente avançados, mas de acordo com a raça, são capacitados no treinamento conhecido como Schutzhund, que os capacita a obedecer comandos de ataque e incapacitação de agressores.
Para referência, a mordida de um pastor alemão possui 107,95 kg de pressão ou 238 PSI – o suficiente para incapacitar definitivamente qualquer agressor e, possivelmente, fraturar ossos humanos.
Após intenso treinamento, o cão é capaz de distinguir o odor para o qual foi treinado mesmo em circunstâncias adversas, como mistura da droga com outras substâncias. Os cães possuem naturalmente uma construção olfativa incrivelmente apurada: em média, ele terá 300 milhões de células olfativas, contra 5 milhões nos humanos.
Nessa toada, são introduzidos no dia a dia da rotina policial em que irão ser empregados, com o fim de socializá-los nessa realidade e prevenir a estranheza e estresse do seu futuro trabalho.
Os bravos cães policiais têm uma carreira média de 8 anos e, uma vez aposentados, os veteranos costumam ser adotados pelos tutores ou doados a outras pessoas. Apesar de parecer pouco tempo, para os bravos K9, o envelhecimento é mais rápido.
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