Nos anos 40, quando a Segunda Guerra Mundial colocava a Europa (e quase todo o mundo), de ponta-cabeça, diversas potências se dividiram entre Aliados – Estados Unidos, Rússia, Reino Unido e China –; e Eixo, com a Alemanha nazista, a Itália fascista e o Japão. Do outro lado do Atlântico, o Brasil, governado por Getúlio Vargas, parecia longe da bagunça. Parecia.
Ainda que relutante, o Brasil acabou atraído à guerra pela necessidade estratégica dos Estados Unidos em instalar bases militares no litoral nordestino. Desta forma, submarinos alemães abateram algumas embarcações brasileiras, fato que causou grande pressão popular para o combate. A partir daí, 25 mil pracinhas da FEB (Força Expedicionária Brasileira), foram enviados ao Velho continente para, sobretudo, botar as tropas de Hitler pra correr da Itália.
Mas isso não era dica de filme? É.
Hoje o blog INVICTUS vai falar de um filme nacional que lembra a honrosa participação brasileira na 2ª Guerra Mundial, o filme Estrada 47. O longa, rodado na neve das montanhas da Itália, é estrelado pelo conhecido Daniel Oliveira, no papel de Guima, um dos integrantes do grupo de engenharia do Exército Brasileiro.
A trama narra a história de quatro combatentes e um jornalista que se veem isolados em meio a neve e a destruição da batalha. Para chegarem a uma pequena vila eles deveriam encontrar a Estrada 47, completamente minada, e fazer todo o complexo processo de desarme dos artefatos. No caminho o grupo enfrenta nazistas e protagoniza histórias que só uma guerra pode proporcionar.
A produção envolve história, sentimentos de loucura e pânico, com uma pitada de bom humor e triunfo. Vale aproveitar o final de semana para prestigiar mais essa película do cinema nacional e descobrir o porquê a imprensa errou ao desmerecer a participação brasileira no front. Estrada 47 mostra que, embora com um contingente “pouco expressivo”, mas de muita qualidade, os militares brasileiros fizeram a cobra fumar.
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