Um estilo que cresce todos os dias. A moda militar transcende apenas camuflados e traz equipamentos que unem estilo, lifestyle e disponibilidade tática.
Um clássico que manifesta um estilo de vida. Quando falamos em moda militar, estamos falando de um vestuário atemporal que antigamente era restrito apenas ao público masculino e com alguma ligação profunda com as forças armadas. Só que essa ideia já era. O que temos hoje são roupas e acessórios que apresentam lifestyle tático que, não necessariamente, é vivenciado apenas no trabalho, operação ou missão.
Como surgiu a moda militar? O que torna uma peça de vestuário tático? Acompanhe aqui em nossa matéria e amplie o seu loadout e lifestyle.
Como tudo começou…
Caçadores e guerreiros existem desde o começo da humanidade. Seja para alimentar seu grupo ou por disputar território, homens e mulheres precisavam, além de equipamentos e ferramentas funcionais, de vestimentas que proporcionassem conforto, liberdade de movimentos, proteção às baixas temperaturas e dos perigos da natureza.
Quando o homem começou a se organizar em pequenas aldeias, surge a necessidade de criar e capacitar pessoas para defender territórios, locais específico e lares. É neste contexto que inicia a ideia de um soldado ou guerreiro que precisava de uma vestimenta diferenciada, por exemplo, a de um agricultor ou cidadão normal.
O divisor de águas: a I e II Guerra Mundial
Os conflitos armados entre povos se tornaram mais frequentes a evolução do homem. Junto com esse aumento, começou a se pensar em maneiras de que o vestuário militar fosse, ao mesmo tempo, confortável e extremamente durável. Como fazer que um soldado encare incontáveis dias em batalha e diminuir o esgotamento de carregar roupas pesadas e sem conforto?
O grande teste para o vestuário militar se deu no início do século XX, principalmente, entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Se por um lado, na Primeira Guerra o vestuário foi totalmente robusto, pesado e os exércitos ficavam em trincheiras, a Segunda Guerra envolveu o deslocamento de soldados pela Europa inteira e parte do norte da África.
Isso fez que países como Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha pensassem em peças que aliem conforto, durabilidade e disponibilidade tática para milhões de soldados no front de batalha.
E quando estes guerreiros voltaram para suas casas? O que aconteceu?
Popularização da Moda Militar (e do lifestyle)
Com o retorno de milhões de soldados para suas casas, não foi difícil que estes homens começassem a usar parte do vestuário utilizado na guerra no cotidiano, em novos trabalhos ou em momentos de descanso. Ao pouco tempo, marcas enxergaram um mercado em crescimento e focaram nestas pessoas, impulsionando um mercado de abrangência mundial.
Além de soldados, hoje temos diversos profissionais que procuram roupas e acessórios que tragam disponibilidade tática e peças que sejam, literalmente, prontas pra tudo. Calças, camisetas, bermudas, jaquetas que tragam conforto, segurança e estilo dentro e fora do trabalho.
Destes grupos hoje podemos mencionar agentes de segurança pública, vigilantes, sobrevivencialistas, bombeiros, guias de montanha, operadores de Airsoft, atletas de alto rendimento além de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores – CACs e jovens que se identificam com esses grupos, mas não necessariamente fazem deles. E algo muito importante: não é restritivo apenas ao mundo masculino. As mulheres estão cada vez mais adentrando no mundo tático.
Lifestyle além do camuflado
É importante ressaltar que, quando a gente pensa numa peça de vestuário militar, logo vem na cabeça algo camuflado. Contudo, essa ideia é de alguém que não acompanha os lançamentos voltados para o público tático.
Para uma peça de vestuário ser considerada tática, ela precisa atender uma necessidade operacional e não, apenas ser camuflada.
A Calça Jeans Victory, por exemplo, é uma calça pensada para uso cotidiano de operadoras e agentes de segurança e não tem nada de camuflado. Ela apresenta diversos features como tecido com tecnologia T400 Lycra®, que proporciona elasticidade e conforto além de uma calça jeans normal. Ainda, ela possui 7 bolsos, sendo dois deles velados para poder acoplar um carregador.
Quer outro exemplo? A Camisa Endurance. Ela é ideal para quem procura aumentar o seu loadout, equilibrando o lifestyle e disponibilidade tática. Ela é confeccionada em tecido Sarja, 100% algodão, o que faz dela uma peça respirável. Com costuras triplas, fita de reforço para os botões frontais e modelagem Comfort Fit, ela foi criada para ser usada no trabalho, na ida ao clube de tiro ou até mesmo num passeio familiar, sem perder sua essência.
Pensada para uso diário, ela já segue um padrão de medidas maior para facilitar o porte velado e viabilizar uma mobilidade e liberdade maior de movimentos.
BÔNUS: A camuflagem disruptiva
Um dos camuflados mais interessantes (e diferentes) ficou em evidência recentemente, no jogo de futebol do Manchester United: o terceiro uniforme deles é baseado no time de camuflagem Dazzle.
Ela mistura padrões complexos de formas geométricas em cores contrastantes, geralmente cor preta e branca e, diferentemente de outras formas de camuflagem, possui como objetivo confundir e não ocultar: através desse padrão, a ideia é confundir a distância, velocidade e rumo, de forma de causar confusão. Ela foi muito utilizada pela Marinha Britânico durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial.
Por isso, O padrão de camuflagem Dazzle é contemporâneo ao Movimento Modernista e a peças visualmente desenvolvidas por pintores como Balla, Kandisnki e, posteriormente, Pablo Picasso: coincidência ou imitação?
Considerações finais
A moda militar extrapolou apenas o tempo de trabalho. Hoje em dia, é possível ter lifestyle, essência e disponibilidade tática no seu dia a dia, sem necessariamente utilizar apenas roupa camuflada. E tem mais, guerreiro, se depender de nós, vamos continuar REVOLUCIONANDO nosso meio, com cada vez mais opções de loadout.
Aguardem nossas novidades e fique sempre antenado em nosso Blog. Afinal de contas, Nós manifestamos um estilo de vida.
Créditos da foto da capa: Exército Brasileiro – Jackson Mendes (Curitiba/PR).
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